Benefícios do chuchu para sua saúde … e não adianta fazer cara feia porque tem até receita gostosa!
3 de agosto de 2013Sucos Jandaia novidades e produtos pioneiros na ABAD 2013
13 de agosto de 2013
De acordo com o endocrinologista Fillipo Pedrinola, a carne vermelha contém inúmeros nutrientes que, se forem consumidos na medida certa, são importantes para o bom funcionamento do organismo. “Uma alimentação balanceada deve conter grande variedade de alimentos, incluindo carne branca, vermelha, peixe, laticínios, frutas, vegetais e grãos”, explica.
Dentre todos os nutrientes encontrados na carne, os que ganham papel de destaque são as proteínas. Elas são consideradas completas, pois contêm os nove aminoácidos essenciais. Uma quantidade de 100 gramas de carne magra – com menos gordura – contém por volta de 20 a 30 gramas de proteína, o que equivale a, aproximadamente, 50% das necessidades diárias de um ser humano adulto.
Para quem pratica exercícios físicos, ficar sem comer carne vermelha pode atrapalhar o treino, já que ela é fonte de diversos nutrientes que melhoram o desempenho muscular, como a mioglunulina – que promove o transporte de oxigênio para os músculos -, o ácido linoleico – que ajuda a perder peso e promove a perda de gordura – e a creatina, que ajuda a restaurar ATP após o esforço muscular. ATP é um tipo de molécula produzida durante a respiração celular, que dá energia ao corpo. Segundo um estudo feito pelo Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, a creatina também ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue elevada em pessoas com diabetes.
Contras : Mesmo que a carne vermelha traga benefícios ao organismo, seu consumo deve ser controlado, como praticamente todos os alimentos. “Ela pode liberar algumas substâncias nocivas à saúde se for cozida em excesso ou se for de procedência duvidosa”, explica o nutrólogo Wilson, que afirma que a melhor opção de carne sempre será a que foi tirada de um gado criado em pastagens naturais e orgânicas.
Um estudo publicado pela revista Archives of Internal Medicine demonstra que quem controla o consumo de carne vermelha e carnes processadas vive mais. A pesquisa acompanhou por dez anos mais de meio milhão de pessoas com idades entre 50 e 71 anos. As pessoas que mais ingeriam carne vermelha (média de 62,5g em uma dieta de 1000 Kcal por dia) foram as que apresentaram maior mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer, quando comparadas a aquelas que ingeriam menos carne vermelha (média de 9,8g / 1000 Kcal por dia).
Os malefícios desse alimento estão mais ligados ao seu consumo excessivo, ou ao exagero da escolha de cortes muito “gordos”, que contêm grande quantidade de gordura saturada que, por sua vez, está associada ao aumento dos níveis de colesterol, da pressão arterial e do risco de câncer. As carnes vermelhas ainda possuem compostos carcinogênicos que, se consumidos em excesso, aumentam as chances de câncer de intestino e próstata.
Veja quais são os cortes com mais gordura e mais magros:
Cortes magros
Patinho – 7 gramas de gordura
Maminha – 7 gramas de gordura
Músculo – 7 gramas de gordura
Lagarto – 9 gramas de gordura
Filé mignon – 9 gramas de gordura
Coxão duro – 9 gramas de gordura
Coxão mole – 9 gramas de gordura
Cortes gordos
Acém – 11 gramas de gordura
Alcatra – 12 gramas de gordura
Contra-filé de costela – 13 gramas de gordura
Cupim – 13 gramas de gordura
Picanha – 20 gramas de gordura
Fraldinha – 26 gramas de gordura
Costela – 28 gramas de gordura
Além disso, pessoas retêm mais ferro do que deveriam, precisam diminuir ou evitar o consumo de carne vermelha, que é rica nesse mineral. “Quem sofre de câncer de próstata deve tomar o mesmo cuidado, pois a carne estimula a produção de testosterona, o que pode prejudicar o quadro da doença”, lembra Wilson Rondó.